ATA DA QUINTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA DÉCIMA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 29.12.1988.

 


Aos vinte e nove dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e oitenta e oito reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Quinta Sessão Extraordinária da Décima Terceira Sessão Legislativa Extraordinária da Nona Legislatura. Às onze horas e cinco minutos foi realizada a chamada, sendo respondida pelos Vereadores Antonio Hohlfeldt, Aranha Filho, Brochado da Rocha, Caio Lustosa, Clóvis Brum, Elói Guimarães, Ennio Terra, Frederico Barbosa, Gladis Mantelli, Jaques Machado, Jorge Goularte, Jussara Cony, Lauro Hagemann, Luiz Braz, Nilton Comin, Raul Casa, Valdir Fraga, Wilton Araújo, Getúlio Brizolla, Isaac Ainhorn, Marcinho Medeiros, Eroni Carus e Cleom Guatimozim. Constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e iniciada a ORDEM DO DIA. Em Discussão Geral e Votação foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo n° 21/88, por vinte e dois votos SIM, tendo sido discutido pelos Vereadores Eroni Carus, Elói Guimarães e Marcinho Medeiros e submetido à votação nominal a Requerimento verbal, aprovado, do Ver. Brochado da Rocha. Em Discussão Geral e Votação foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo n° 140/88. Em Discussão Geral e Votação foram rejeitados o Pedido de Autorização n° 09/87 e o Substitutivo a ele aposto. Ainda, foi aprovado Requerimento do Ver. Cleom Guatimozim, solicitando que o Projeto de Lei Complementar do Executivo n° 21/88 seja dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Durante os trabalhos o Sr. Presidente leu Parecer da Auditoria da Casa acerca de questionamentos levantados pelo Ver. Antonio Hohlfeldt, quanto a possibilidade de pedido de urgência para projetos referentes a patrimônio público, da possibilidade de votação de projeto relativo a Conselhos Populares antes da votação de Emenda à Lei Orgânica Municipal e da legalidade do art. 1°, § 2° do Projeto de Lei do Legislativo n° 197/88. Ainda, respondeu Questões de Ordem do Ver. Isaac Ainhorn, acerca do período de discussão do Projeto de Lei Complementar do Executivo n° 21/88 e do Ver. Antonio Hohlfeldt, acerca de Parecer da Auditoria da Casa, lido anteriormente pelo Sr. Presidente. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente levantou os trabalhos às doze horas e vinte minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária desta Casa, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Brochado da Rocha, Luiz Braz, Lauro Hagemann e Nilton Comin, o último nos termos do art. 11, § 3º do Regimento Interno e secretariados pelos Vereadores Gladis Mantelli, Lauro Hagemann e Raul Casa, o último como Secretário “ad hoc”. Do que eu, Gladis Mantelli, 1ª Secretária, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo Sr. Presidente e por mim.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Brochado da Rocha): Havendo “quorum”, declaro abertos os trabalhos da presente Sessão Extraordinária, passando de imediato à

 

ORDEM DO DIA

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 2801/88 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO N° 21/88, que estabelece o índice de reajustamento do IPTU e atualiza o limite de valor venal para a concessão de isenção deste tributo.

 

Parecer:

- da Comissão Especial. Relator Ver. Artur Zanella: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. Com a palavra o Ver. Eroni Carus.

 

O SR. ERONI CARUS: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Em exame na Casa o Projeto de Lei Complementar em que o Poder Executivo estabelece índice de reajustamento do IPTU e atualiza o limite de valor venal para concessão de isenção deste tributo. Tem se notado, ao longo desta Convocação Extraordinária, que tem por objetivo pautar o caminho para transição do Governo Municipal que se instalará no dia 1º de janeiro vindouro, tem se notado aqui, como não poderia deixar de ser, um salutar entrosamento Governo que sai com o que entra, para que persista, desta forma, e assim, a continuidade administrativa de Porto Alegre. O que não tem se notado, contudo, é de parte do Governo que entra, a correspondência à expectativa da opinião pública, no que concerne com a prática do discurso da campanha e os atos a serem desenvolvidos depois de 1º de janeiro. O Governo que entra está numa fobia de aumentar impostos e não só isto, Sr Presidente e Srs. Vereadores. Aproveitando os 10 minutos e sem fugir da pauta do assunto, porque também onera a população de Porto Alegre, é de se fazer hoje uma indagação: quem acompanhou atentamente a campanha eleitoral, sabe que o PT pautou o seu comportamento na promessa de reduzir os preços da passagem em Porto Alegre que dizia ser, junto com a de São Paulo, as mais caras do País. Pois, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, não é crível, não é plausível que nesse entrosamento que se nota o PT não tenha conivência com esse aumento extemporâneo e esdrúxulo de dois dias antes de findar um governo e homologado pelo Dr. Alceu Collares com o silêncio complacente do PT. Será que dentro de tudo isto, diante da primeira frustração da população sofrida da Capital, que votou num Partido sem estrutura, mas num voto de protesto e esperança, não está embutida alguma negociação maior? Srs. Vereadores, a população de Porto Alegre precisa saber que o acordo produzido nesta Casa, que deveria obedecer à proporcionalidade do pluripartidarismo, da Mesa pluripartidária, um Partido que tem 10 Vereadores se contentou apenas com a insignificância da 3ª Secretaria e de uma Comissão Permanente da Casa. Tudo isso suscita dúvidas. A população de Porto Alegre quer saber hoje, já e agora, e não depois do dia 2, por que o PT silencia nesta hora em que o Prefeito Alceu Collares, extemporaneamente, homologa mais um aumento para as passagens de ônibus em Porto Alegre? Quando se sabe que a passagem do Município de Porto Alegre está dentro dos padrões do preço real, o que não ocorre com a longa distância e com a Região Metropolitana. Era esta a indagação que desejávamos trazer à tribuna, dentro do espaço do nosso Partido, no encaminhamento deste Projeto, que votaremos favorável, porque não queremos obstruir o progresso da nossa Cidade. Mas, achamos e registramos aqui que o PT está numa ganância de aumentar impostos. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. Elói Guimarães.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, a pretensão inicial do Partido que assumirá, a partir de janeiro do próximo ano, era que tivéssemos uma reavaliação do valor venal dos imóveis na ordem de 400% e mais a “otenização” do tributo. Tão logo, nas primeiras discussões que se travaram fortes nesta Casa, nós tivemos a oportunidade de sustentar que não se pode “otenizar” parcialmente a economia. Os preços e os valores não podem ser “otenizados” parcialmente. Aliás, isto está criando, no País, um descompasso muito sério: ora, os valores das mercadorias e serviços são tomados em OTN, são comprados em OTN, e, na hora de se vender o trabalho a outras áreas não “otenizadas”, isto se faz pelos mecanismos que não acompanham os índices e a correção inflacionária. Então, isto está criando um descompasso, onde alguém está perdendo sim. E o alguém que está perdendo é exatamente a grande massa dos trabalhadores brasileiros, que não têm o correspondente corretivo aos seus salários. Portanto, esta é a forma mais adequada, Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Nós dizíamos, quando discutíamos, tentando barrar a “otenização” do tributo, que quem tem uma casa para morar, a moradia, a tem não como uma forma, um instrumento, um meio de negócio. Tem-na para habitar, aquele velho direito sagrado de morar, nem sempre observado neste País. Nós somos, basicamente, uma população imensa à procura do teto, uma população imensa de inquilinos. Em quem recairia a “otenização” de um tributo senão na figura do inquilino? Pela mecânica, pela processualística de transferência de encargos assentada em Lei Federal – e mesmo que não tivesse estipulado – aquele que detém o poder econômico exerce sobre a outra parte uma pressão que decorre da desigualdade material e econômica. Mesmo que não constasse da Lei que é devido ao inquilino os encargos sobre o valor do locatício se aumentaria o locatício e ali estaria embutida a “otenização” do tributo.

Neste sentido foi toda uma discussão travada na Casa que resultou no presente Projeto que estabelece uma expansão da ordem de 600%. E se nos afigura alguma segurança, a imprevisibilidade que se poderia ter “otenizado” o tributo, o IPTU. Portanto, Srs. Vereadores, este Projeto haverá de merecer a unanimidade da Casa porque estabelece de forma clara o crescimento que nós teremos no reajustamento dos imóveis de valor venal que servirá de base para o cálculo do tributo para o próximo ano. O que não se poderia era estabelecer uma expansão, uma reavaliação, um reajustamento da ordem de 400%, se já é um crescimento significativo, embora se admita uma inflação superior a 400%, lamentavelmente, mas o que não se poderia admitir seria a atrocidade fiscal que se daria com uma expansão, um crescimento da ordem de 400% e mais, em cima desse crescimento, desta reavaliação do valor venal, mais o correspondente à “otenização”.

Neste sentido fica nossa manifestação para dizer que agora, sim, o Projeto se melhor coloca no sentido de assegurar no Município a arrecadação e tenho dito, invariavelmente, que a partilha do bolo tributário nacional vai beneficiar não de forma ideal os municípios, mas Porto Alegre, em relação aos anos anteriores, em relação a sua história, terão um reforço significativo de receita tributária em face das disposições inseridas na nova Constituição.

Portanto, fica aqui a nossa manifestação evidentemente favorável ao presente Projeto, incluindo as demais disposições que estabelecem as isenções naqueles casos que enumera e articula o presente Projeto. A Câmara Municipal, em boa hora, num momento adequado, refreou a voracidade que pretendia o novo Governo, a nova Administração para com os moradores, proprietários de imóveis e inquilinos de Porto Alegre. É bom que se diga que o tributo pesa para as camadas pequenas da população e de poucos recursos. O tributo para as classes melhores aquinhoadas não significa, mas para a massa da população representa efetivamente um ônus que inquestionavelmente pelo processo preconizado pelo PT faria com que, indiscutivelmente, tivesse o trabalhador, o morador de Porto Alegre que deslocar os seus ganhos necessários, a sua alimentação, recursos para enfrentar a “otenização” do tributo que se pretendia. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Próximo orador inscrito, Ver. Marcinho Medeiros.

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. É difícil para um Vereador que está saindo de seu mandato votar projetos que onerem à população de sua Cidade, principalmente porque não iremos, nesta Casa, acompanhar a futura Administração Municipal. É muito difícil. É difícil para a gente que além de Vereador é funcionário, saber também que a Prefeitura precisa dos recursos que serão votados para se tornar viável uma Administração Municipal. A “otenização” do tributo é a grande justiça que comete o Governo Federal na questão do imposto de renda, embora se aceite que aqueles que pagam imposto de renda, aparentemente, têm poder aquisitivo para tal. Mas o IPTU quem paga é o assalariado em geral, e não é tão representativo na receita do Município como são o ICM e o ISSQN, tributos que o Município recebe, mas que não pode “otenizá-los”. A criação da OTN fiscal, OTN disso, URPs, essas moedas paralelas, indicam a falência do sistema econômico financeiro nacional. Por que não é justo criarmos moedas paralelas, quando os trabalhadores recebem através de uma outra moeda um recurso para poder comprar os seus bens, ter alimentação, e poder até trabalhar. Portanto é uma medida injusta. O sistema começa injusto com os trabalhadores, porque é um sistema capitalista. Até ai se admite perfeitamente essa injustiça, agora partir esse tipo de injustiça de um Partido que usou e abusou o trabalhador na campanha eleitoral, não dá para entender. Será que está se prevendo, eu espero que não, dias piores para Porto Alegre, como Administração Pública. É muito difícil de fazer uma avaliação no momento em que nós estamos vivendo. Se a gente dá o recurso, onera a população injustamente, torna viável uma administração, mas tornou ela pesada para a Cidade. Se a gente não dá o recurso, ou não quer onerar a população, torna inviável a administração e podemos ser acusados pela História de tornar esta administração inviável. Mas entre a viabilidade administrativa e onerar mais ainda a população, eu fico em não onerar a população. E fico aqui aproveitando a presença do ex-Prefeito João Dib que muito bem soube administrar a carência dos recursos que Porto Alegre tinha, na época. O PT se tiver capacidade política e imaginação suficientes poderá também perfeitamente administrar a Cidade de Porto Alegre, fazendo até economias em setores da própria Administração Pública – pois é possível fazer economia. Por exemplo, o Prefeito Alceu Collares, de saída tirou o cafezinho da curva. Disse não ter mais dinheiro para pagar o cafezinho e ninguém reclamou; acharam até uma medida saudável desde que tirassem de todo o mundo. Foi uma medida saudável, ajudou a sanar as dívidas. Nós votamos projetos aqui, eu estava numa das convocações, como suplente, que depois tivemos que alterar estes projetos para poder tornar viável a caixa dos funcionários da Prefeitura neste fim-de-ano. Uma coisa é o discurso, outra coisa é a prática; autorizamos a construção de uma avenida belíssima na Beira-rio com a intenção de mandar também recursos para as vilas populares e não pudemos mandar estes recursos para as vilas populares porque não chegaram lá. Vejam bem, Senhores, a posição em que a gente se encontra. Eu espero que o PT consiga colocar na prática o seu discurso, o seu discurso era e é bom. Por isso que a população votou maciçamente no Sr. Olívio Dutra. Agora, uma coisa é certa: se o discurso não for possível de ser realizado eu espero que a prática não seja pior do que está, tanto a nível federal, como a nível estadual, como a nível municipal. Eu não tiro, aqui, as culpas do meu Partido, Partido ao qual eu pertenço até o final do meu mandato, depois vou discutir, calmamente, a posição a ser adotada. Há outras alternativas políticas, acho que se o capitalismo está no fim, a alternativa é tentar através da socialização. Acho que a grande solução do Brasil ainda é a socialização, pelo menos procura corrigir as injustiças criadas pelo sistema. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrada a discussão. Em votação. (Pausa.)

 

O SR. ISAAC AINHORN: Sr. Presidente, solicitaria que V.Exa., juntamente com o Secretário “ad hoc” procedesse à verificação de “quorum” para votação.

 

(O Sr. Raul Casa assume como Secretário “ad hoc”.)

 

O SR. SECRETÁRIO: “Ad hoc”: (Procede a verificação de “quorum”.)

 

O SR. ISAAC AINHORN (Questão de Ordem): Sr. Presidente indago a V.Exa. se no presente Projeto nº 2801/88, o período de discussão deste Projeto já se encerrou? E que se, porventura, não consigamos o “quorum” necessário, na próxima Sessão que realizaremos, já entraremos diretamente no denominado período de encaminhamento de votação?

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa informa que se encerrou o período de discussão.

A Mesa pede às Lideranças que providenciem a presença dos Srs. Vereadores no Plenário, para que possamos votar o Projeto.

Solicito ao Sr. 3º Secretário que faça à verificação de “quorum”.

 

O SR. 3º SECRETÁRIO: Há “quorum”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação o Projeto nº 2801/88.

Em votação Requerimento da Presidência para que seja votação nominal.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Solicito ao Sr. 3º Secretário que proceda à chamada nominal dos Srs. Vereadores.

 

O SR. 3º SECRETÁRIO: (Procede à chamada nominal dos Srs. Vereadores.) Sr. Presidente, 22 Srs. Vereadores votaram SIM.

 

O SR. PRESIDENTE: APROVADO o Projeto.

Requerimento de autoria do Ver. Cleom Guatimozim, solicitando seja o PLCE nº 21/88 dispensado de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

(Votaram SIM os Senhores Vereadores: Antonio Hohlfeldt, Aranha Filho, Caio Lustosa, Clóvis Brum, Elói Guimarães, Ennio Terra, Frederico Barbosa, Gladis Mantelli, Hermes Dutra, Jaques Machado, Jorge Goularte, Jussara Cony, Lauro Hagemann, Luiz Braz, Nereu D’Ávila, Raul Casa, Valdir Fraga, Wilton Araújo, Nilton Comin, Marcinho Medeiros, Eroni Carus, Isaac Ainhorn.)

 

A Mesa responde Questão de Ordem do Ver. Antonio Hohlfeldt sobre o Parecer da Auditoria nº 278/88. (Leu o Parecer.)

 

O SR. ANTONIO HOHLFELDT:  Sr. Presidente, apenas gostaria de ter uma cópia deste Parecer, se fosse possível.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa já determinou que fosse realizado, entregue a todas as lideranças da Casa o referido Parecer. E mais, a Mesa toma a seguinte posição: as votações, à tarde, voltando a Sessão normal, serão votados, caso os Srs. Vereadores não aceitem a decisão da Mesa será deferida ao Plenário que decidirá liminarmente sobre a matéria, como instância última da Casa.

A Mesa não despachará o Processo em tela que ora leu, até o final da tarde, aguardando os subsídios das Lideranças da Casa. Só fará a remessa ao Executivo amanhã pela manhã, aguardando subsídios das respectivas bancadas na Casa.

 

O SR. ANTONIO HOHLFELDT: Sr. Presidente, quem assina o Parecer, por favor, eu não ouvi V. Exa. ler.

 

O SR. PRESIDENTE: A Auditoria da Casa. Foi requerido para a Auditoria da Casa. Mas V. Exa. terá em mãos. Já foi pedido. Só quero deixar repetido um fato. Todas as questões levantadas serão colocadas em votação, caso haja, a palavra é mais forte, mas é normal, uma indignação justa ou não-justa, não cabe à Presidência examinar o mérito, defere ao Plenário a decisão. A Mesa se sente tranqüilamente embasada no aspecto jurídico e não pode avançar no mérito.

 

PROC. Nº 2471/88 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 140/88, que cria o Conselho Popular do Carnaval e dá outras providências.

 

Parecer Conjunto:

- da CJR, CFO, CUTHAB, CEC e CEDECON. Relator-Geral Ver. Artur Zanella: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. (Pausa.) Encerrada a discussão. Em votação. (Pausa.) Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) Dezesseis votos SIM e uma ABSTENÇÃO do Ver. Antonio Hohlfeldt. APROVADO.

 

PROC. Nº 2959/88 – PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO Nº 009/87, referente ao Contrato de Concessão de Uso que entre si fazem o Município de Porto Alegre e a Associação dos Amigos do Teatro Municipal de Porto Alegre. Com Substitutivo nº 01.

 

Parecer:

- da CJR. Relator Ver. Werner Becker: pela aprovação do Projeto.

 

A SRA. 1ª SECRETÁRIA: (Procede à leitura do Substitutivo.)

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão.

 

O SR. BROCHADO DA ROCHA (Questão de Ordem): Sr. Presidente, por um problema de economia de tempo, manifesto-me expressamente contrário ao Projeto e ao Substitutivo. Mas, para podermos votar, não ocupo a tribuna.

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrada a discussão.

Solicito a Sra. Secretária que proceda à verificação de “quorum” para votação.

 

A SRA. SECRETÁRIA: (Procede à verificação de “quorum” para votação.)

 

A SRA. 1ª SECRETÁRIA: Há 17 Srs. Vereadores.

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação o Substitutivo. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) REJEITADO, contra o voto da Verª Gladis Mantelli.

 

(Levanta-se a Sessão às 12h20min.)

 

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